01 fev 2019

Celular: o que pode e o que não pode no ambiente de trabalho

A forma como as pessoas se relacionam com seus celulares mudou. No mundo corporativo, então, é difícil mensurar o impacto da chegada dos smartphones. Do CEO ao estagiário, o celular na mão, no bolso ou na mesa é praticamente uma certeza. Mesmo assim, ainda há limites a se respeitar quando o tema é celular no ambiente de trabalho. Na visão de especialistas em comportamento, ficar atento às pessoas que estão com você e manter o aparelho “invisível” são saídas interessantes para evitar problemas.

 

Para discutir o tema, a Época Negócios falou com Claudia Matarazzo, jornalista, escritora e especialista em etiqueta empresarial; e Gloria Kalil, jornalista, consultora, empresária e autora de cinco best-sellers sobre comportamento. “Dentro do manual corporativo básico, é sabido que o celular é muito usado. Justamente por isso, é importante deixá-lo abaixo do radar”, afirma Claudia. Quando treina executivos, ela faz recomendações básicas – que até parecem óbvias demais, porém são necessárias.

 

Dentre elas, estão cuidados como deixar o celular no mudo, não atender o telefone à mesa de almoço e não sair de uma reunião para atender ao telefone. Exceções, claro, acontecem, mas é importante que essas ideias se apliquem ao dia a dia. “Quanto menos aparecer, melhor”, diz Claudia.

 

Caso seja alguém mais jovem ou acostumado com quem não larga o aparelho, é provável que essa pessoa não se incomode. A principal dica é ter atenção. “Fique atento a onde e com quem você está”, afirma Gloria.