25 jun 2014

Taxa de desemprego segue em relativa estabilidade

emprego

Pesquisa realizada em 6 capitais mostra pequena retração na força de trabalho. Foto: Divulgação

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego revelam ligeira retração da força de trabalho e relativa estabilidade da taxa de desemprego e da ocupação. Em abril, cresceu o rendimento médio real dos ocupados.

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego- PED mostram que, em maio, o total de desempregados no conjunto das seis regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.267 mil pessoas, 57 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável ao passar de 11,1% para os atuais 10,9%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto variou de 9,0% para 8,8% e a de desemprego oculto manteve-se estável em 2,1%. A taxa de participação passou de 59,8% para 59,6%.

Em maio, o nível de ocupação manteve-se relativamente estável. A eliminação de 19 mil postos de trabalho e a saída de 76 mil pessoas da força de trabalho resultaram na redução do contingente de desempregados em 57 mil pessoas. O total de ocupados foi estimado em 18.557 mil pessoas e a População Economicamente Ativa -PEA, em 20.824 mil.

A taxa de desemprego total diminuiu em Belo Horizonte e Recife e permaneceu relativamente estável em Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e São Paulo.

O nível de ocupação aumentou em Recife (1,4%) e Belo Horizonte (0,9%), diminuiu em Porto Alegre (-1,8%) e Fortaleza (-0,5%) e manteve-se em relativa estabilidade em Salvador (-0,3%) e São Paulo (-0,2%).

Segundo os setores de atividade econômica analisados, no conjunto das regiões, o nível ocupacional elevou-se nos Serviços (criação de 74 mil postos de trabalho, oi 0,7%) e na Construção (37 mil, ou 2,5%) e reduziu-se no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (eliminação de 89 mil postos de trabalho, ou -2,5%) e na Indústria de Transformação (-48 mil, ou -1,7%).

Por posição na ocupação, o número de assalariados retraiu-se em 0,5%. No setor privado, diminuíram o assalariamento com carteira de trabalho assinada (-0,8%) e o sem carteira (-0,9%).
Aumentaram os contingesntes dos classificados nas demais posições (1,8%) e de empregados doméstivos (1,5%) e manteve-se estável o de autônomos. ]

Em abril de 2014, no conjunto das regiões pesquisadas, aumentou o rendimento médio real dos ocupados (0,5%) e reduziu-se o dos assalariados (-0,4%). Seus valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.735 e R$ 1.743, respectivamente.

O rendimento médio real dos ocupados cresceu em Belo Horizonte (1,4%, passando a equivaler a R$1.950), em Salvador (0,7%, R$ 1.208) e São Paulo (0,7%, R$1.038), reduziu-se em Fortaleza (-1,2%, R$1.149) e Porto Alegre (-0,6%, R$ 1.859) e manteve-se relativamente estável em Recife (-0,1%, R$ 1.202)

Em abril, no conjuntos das regiões pesquisadas, aumentou a massa de rendimentos dos ocupados (0,5%) e diminuiu a dos assalariados (-0,8%). Tal resultado deveu-se, no caso dos ocupados, exclusivamente ao aumento do rendimento médio e, no dos assalariados, principalmente à redução do nível de ocupação.

Comportamento em 12 meses: aumento do nível ocupacional

Entre maio de 2013 e 2014, no conjunto das regiões pesquisadas, o nível de ocupação ampliou-se em 1%. A criação de 181 mil postos de trabalho foi superior ao número de pessoas que passaram a fazer parte da força de trabalho das regiões (153 mil), o que resultou no decréscimo do contingente de desempregados (28 mil pessoas). A taxa de participação manteve-se relativamente estável, ao passar de 59,8% para 59,6%, no período em análise.

Nos últimos 12 meses, o nível de ocupação elevou-se em Salvador (5,2%), Recife, (2,2%), Fortaleza (2,2%) e São Paulo (1,2%) e reduziu-se em Porto Alegre (-2,9%) e belo Horizonte (-1,1%).

Em termos setoriais, no conjunto das regiões pesquisadas, o nível de ocupação aumentou nos Serviços (criação de 185 mil postos de trabalho, ou 1,8%), na Construção (43 mil, ou 2,9%) e na Indústria de Transformação (15 mil, ou 0,5%) e reduziu-se no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (eliminação de 64 mil postos de trabalho, ou -1,8%).

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados ampliou-se em 1,7%. No segmento privado, cresceu o assalariamento com carteira de trabalho assinada (1,5%) e diminou o sem carteira (-1,7%). Reduziram-se os contingentes de autônomos (-3,1%) e de empregados domésticos (-2%) e elevou-se o daqueles classificados nas demais posições (7,3%).

No conjunto das regiões pesquisadas, na comparação com maio de 2013, a taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, passando de 11,1% para os atuais 10,9%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto permaneceu em relativa estabilidade ao passar de 8,6% para 8,8%, e ade desemprego oculto diminuiu de 2,5% para 2,1%.

Em relação a maio de 2013, a taxa de desemprego total aumentou em Belo Horizonte, diminuiu em Fortaleza e Salvador, manteve-se relativamente estável em Porto Alegre e Recife e não cariou em São Paulo.

Entre abril de 2013 3 de 2014, no conjunto das seis regiões pesquisadas, elevaram-se os rendimentos médios reais de ocupados (5,4%) e assalariados (3,2%). Regionalmente, o rendimento dos ocupados cresceu em belo Horizonte (12,3%), São Paulo (6,1%), Fortaleza (3,1% e Porto Alegre (1,9%) e reduziu-se em Recife (-2,6%).

Ainda na comparação com abril de 2013, no total das regiões pesquisadas, ampliaram-se as massas de rendimentos reais de ocupados (7,4%) e assalariados (5,9%), em ambos os casos, como resultado de aumentos do rendimento médio e do nível de ocupação.

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Via: economiasc.com.br