02 jul 2014

Setor têxtil de SC reforça aposta na inovação

Evento da FIESC reúne empresários e especialistas do Vale do Itajaí. Foto: Fábio Almeida/Divulgação

Evento da Fiesc reúne empresários e especialistas do Vale do Itajaí. Foto: Fábio Almeida/Divulgação

Empresários e especialistas do setor têxtil e de confecção se reuniram nesta terça e quarta-feira, dias 1 e 2, para fazer um diagnóstico do crescimento setor no Estado. Entre as apostas, estão uma indústria globalizada, que exige inovação, qualificação e uso intenso de design para se manter competitiva.O evento foi realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) em Blumenau.
Para Sérgio Pires, sócio da TecnoBlu e presidente da Câmara da Indústria da Moda da Fiesc, o setor está desenvolvendo no Estado um modelo de competitividade. “Com o perfil e a capacitação do empreendedor catarinense, ele pode conviver com a importação. Temos um ótimo algodão, empresas modernas e despertamos agora também o interesse das universidades pela moda”, afirma.

Dados apresentados no evento apontam para uma indústria que concentra 60% dos estabelecimentos no Vale do Itajaí, que nos últimos seis anos cresceu mais em Santa Catarina que no Brasil e que possui no Estado índices de produtividade superiores aos nacionais.

O presidente da Altenburg e vice-presidente regional da Fiesc, Rui Altenburg, ressalta, no entanto, que ainda há, do lado do governo, aspectos estruturais a se corrigir para aprimorar a competitividade do setor. “Ouvimos falar de globalização há mais de 20 anos. Se falava que o Brasil precisava se preparar para a globalização. E, realmente, a gente sabe que muito pouco foi feito. O que era para ser feito são as ditas reformas, que não foram feitas até hoje. É preciso aprimorar legislações e custos que afetam a indústria”, defende Altenburg.

Entre as tendências apontadas pelas pesquisas apresentadas no evento, está a maior atenção aos serviços que adicionam grande valor ao produto. Eles estão concentrados nas etapas anteriores – inovação, pesquisa e design – e posteriores – marketing, distribuição e pós-venda – às linhas de produção. Estas funções são consideradas hoje o centro do foco de atuação das indústrias têxtil e de confecção dos países desenvolvidos.

Para os participantes do encontro, a visão de futuro para a indústria no Estado passa por seu reconhecimento como intensiva em inovação, tecnologia e design, liderando o setor nacionalmente. E para atingir estes objetivos, foram abordados temas como formação profissional, conhecimento de mercado e ambiente institucional.

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Via: economiasc.com.br