18 dez 2014

Santa Catarina fica em 3º na geração de emprego

O ministro do Trabalho e Emprego, Manuel Dias (C), afirmou que o mercado formal de emprego voltou a crescer em novembro. Foto: Marcelo Passamai

O ministro do Trabalho e Emprego, Manuel Dias (C), afirmou que o mercado formal de emprego voltou a crescer em novembro. Foto: Marcelo Passamai

Marcelo Passamai

O Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, anunciou nessa quinta-feira, 18, em Florianópolis (SC), o índice do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) referente a novembro e fez uma análise do investimento no setor trabalhista em 2014. Segundo os dados, o mercado formal de emprego voltou a crescer em novembro, depois de registrar queda em outubro. Com a geração de 8.381 novas vagas, mesmo com os resultados negativos nos setores da indústria e agricultura, o comércio, principalmente o varejista foi decisivo nessa retomada.

Santa Catarina ficou em terceiro lugar na geração de emprego formal, com a criação de 8.460 novos postos, um aumento de 0,41%. Só no setor do Comércio, foram criados mais 6.133 novos empregos. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro, com 14 mil novos postos, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 10.912 novos empregos. O Ceará ficou em quarto lugar, com 8.032 novos postos.

As maiores quedas foram registradas em São Paulo, que perdeu 18.319 postos de trabalho, principalmente por causa do desempenho da Indústria de Transformação. Em seguida ficou Goiás, com uma queda de 6.528 postos, nesse caso a causa foi a queda no investimento da Construção Civil e o Mato Grosso ficou em terceiro lugar, com menos 6.201 postos de trabalho, também devido à Construção Civil e também pela Agricultura.

Análise por setor da economia – Em geral, segundo o ministro, o mês de novembro apresenta um saldo menor que o verificado em outubro. O total de admissões no mês de novembro atingiu 1.613.006 e o de desligamentos alcançou 1.604.625. No acumulado do ano, o emprego cresceu 2,31%, representando o acréscimo de 938.043 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 430.463 postos de trabalho, correspondendo à elevação de 1,05%.

Entre os setores econômicos o Comércio foi o grande destaque, com +105.043 empregos, saldo superior ao ocorrido em novembro de 2013 e a média de 2003 a 2013 (+103.258 e +95.739 postos respectivamente). O setor de serviços também colaborou, depois de apresentar desempenho tênueem outubro. Foram 29,5 mil novas vagas, contra apenas 2,4 mil no mês anterior. A Construção Civil, com -48.894 postos teve o pior desempenho do mês, seguido da Indústria da Transformação, com -43.700 postos e da Agricultura, -32.127 empregos.

O desempenho negativo da Indústria de Transformação decorreu da queda no emprego em todos os doze ramos do setor, com quatro deles revelando melhor desempenho em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os maiores recuos foram registrados nos seguintes ramos: Indústria Química (-8.530 postos ou -0,87%, ante -9.592 postos em novembro de 2013), Indústria Têxtil (-7.177 postos ou – 0,69%, ante – 7.246 postos em novembro de 2013), indústria de Produtos Alimentícios: (-6.752 postos ou -0,34%), Indústria de Calçados: (-5.057 postos ou -1,49%, ante 5.208 postos em novembro de 2013) e Indústria da Borracha: (-4.049 postos ou –1,15%).

Na Agricultura (-1,96%) as perdas foram por motivos sazonais. Os ramos que apresentaram as maiores quedas no emprego foram: Cultivo da cana de açúcar: -14.273 postos, Atividades de Apoio à Agricultura: -5.414 postos e Cultivo de Uva: -4.299 postos. Os ramos que registraram os melhores resultados no emprego foram: Produção de Sementes Certificadas: +1.412 postos e Cultivo de Frutas de Lavoura Permanente: +1.088 postos

Em termos geográficos, o Sul do País apresentou o melhor desempenho, com 24,2 mil novos postos de trabalho. O impulso também veio do Comércio, com 20,2 mil novas vagas. O destaque do mês foi o Rio Grande do Sul, com 10,9 mil novos empregos, seguido de Santa Catarina, com 8.4 mil novos postos e do Paraná com 4,8 mil novos postos.

Depois do Sul outro desempenho positivo veio do Nordeste, com 11,2 mil novos postos de trabalho. O melhor Estado foi o Ceará, com 8 mil novos postos de trabalho. Lá também o comércio foi o principal puxador do nível de emprego. Das 27 unidades da Federação, 14 apresentaram desempenho positivo na geração de empregos. O pior Estado foi São Paulo, com 18 mil vagas a menos e desempenho puxado pela indústria.

Acesse os dados do Caged de novembro:

http://portal.mte.gov.br/caged_mensal/principal.htm

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Via: economiasc.com.br