23 jan 2015

Santa Catarina é campeã na geração de empregos

Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (centro), disse estar otimista com a geração de emprego em 2015. Foto: Marcelo Passamai

Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (centro), disse estar otimista com a geração de emprego em 2015. Foto: Marcelo Passamai

Marcelo Passamai

Santa Catarina foi o Estado com o maior índice de geração de emprego do país em 2014. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nessa sexta-feira, 23, em Florianópolis, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, em Santa Catarina foram criados 53.586 novos postos de trabalho, significando um aumento de 1,39% em relação ao ano anterior. “Estamos aqui justamente para comemorar com Santa Catarina esse índice. Temos na agricultura e na indústria a maior motivação para que o Estado tenha conseguido um índice tão bom na geração de emprego”, afirmou Dias.

Em relação ao índice nacional, o Brasil atingiu a marca de 5.277.071 novos empregos gerados de 2009 a 2014. O crescimento, tomando como base os dados do Caged e da Rais, atinge 11,97%. No ano passado, o aumento no número de vagas foi de quase 1%, com o acréscimo de 396.993 mil novos trabalhadores empregados. Até 2013, o país tinha 41,053 milhões de trabalhadores empregados, segundo os critérios do Caged. O balanço de 2014 também mostrou que o salário de admissão teve aumento real na casa de 0,92%, se levado em consideração os valores médios e o INPC. As mulheres tiveram o melhor reajuste, na casa de 1,39% contra 0,84% dos homens.

Abaixo da liderança de Santa Catarina, os Estados com maior número de geração de empregos foram: Rio de Janeiro, com 53.586 postos (+1,39%) e Ceará, com 47.372 (+3,98%) empregos. Entre as regiões, o Sudeste teve o melhor desempenho, com 121.689 vagas (+0,56%), seguido do Sul, com 118.795 vagas (+1,62%) e do Nordeste com 99.522 novos empregos (+1,51%). No Centro Oeste o saldo foi positivo em 39.335 postos (+1,25%) e no norte em 17.652 postos (+0,39%).

Em 2014 os salários médios tiveram um crescimento de 0,96% em 2014, passando para R$ 1.181,56. Ao tomar como referência os últimos quatro anos, o percentual de aumento foi da ordem de 11,77%, resultante da elevação do salário médio de Admissão de R$ 1.057,09 em 2010 para os atuais R$ 1.181,56. “Isso mostra que os brasileiros melhoraram a sua qualidade de vida e o mercado de trabalho vem correspondendo as expectativas de investimentos que temos feito em capacitação profissional”, afirmou o ministro.

Para Manoel Dias, o saldo de criação de empregos formais, mesmo com o pacote de ajustes fiscais anunciados recentemente pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, incluindo as novas regras para o seguro desemprego, “não deverão cair”. Manoel Dias diz que “os aportes de recursos de investidores internacionais serão de cerca de R$ 60 bilhões em 2015 no país. Além disso, serão investidos mais R$ 27 bilhões em rodovias, R$ 17 bilhões em Portos e R$ 50 bilhões em petróleo e gás natural. Isso fará com que a geração de emprego seja contínua”, completa.

Dezembro

O ministro lembrou que foram lançadas muitas incertezas sob o ano de 2014, que se refletiram nos resultados de dezembro, que tradicionalmente é o pior mês em termos de geração de empregos. O saldo foi de 555 mil vagas a menos no último mês do ano, o que evitou que o resultado positivo do ano fosse maior. No mês os setores com pior desempenho foram a indústria, com 171 mil postos a menos, a construção civil, com 132 mil postos a menos e o serviços, com 148 mil postos a menos. O maior volume de demissões ocorreu em São Paulo, seguido de Minas Gerais e do Paraná. O resultado ainda tem forte impacto de questões sazonais, como por exemplo, a conclusão de obras na construção civil.

O Ministro do Trabalho e Emprego ficou satisfeito, de outro lado, com o aumento real dos salários, que é um compromisso do governo. Mais ainda com a redução da desigualdade entre homens e mulheres. O valor médio do salário feminino em relação ao salário masculino passou de 85,72% para 86,19%. O salário médio de entrada da mulher ficou em R$ 1075,52. O do homem chegou a R$ 1247,89. O salário médio ficou em R$ 1181,56.

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Via: economiasc.com.br