04 nov 2014

Produção industrial tem variação negativa de 0,2%

O resultado negativo vem depois de 2 meses seguidos de taxas positivas, diz IBGE. Foto: Divulgação

O resultado negativo vem depois de 2 meses seguidos de taxas positivas, diz IBGE. Foto: Divulgação

Em setembro, a produção industrial nacional mostrou variação negativa de 0,2% em comparação a agosto, na série livre de influências sazonais. O resultado negativo vem depois de dois meses seguidos de taxas positivas que acumularam expansão de 1,3% nesse período. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução de 2,1% em setembro, sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Os dados foram divulgados hoje, dia 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O balanço mostra que os índices do setor industrial também foram negativos tanto para o fechamento do terceiro trimestre de 2014 (-3,7%), como para o acumulado dos nove meses do ano (-2,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo (-2,2%) em setembro, manteve a trajetória descendente iniciada em março último (2,0%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2012 (-2,3%).

Entre os 24 ramos pesquisados, sete tiveram queda na última apuração. O destaque foi o setor de produtos alimentícios que teve variação negativa de 4,1%, eliminando o avanço de 0,8% do mês anterior. Também destacam-se os impactos negativos vindos dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), de produtos de metal (-2,6%) e de outros equipamentos de transporte (-2,7%).

Por outro lado, entre os 15 ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi de veículos automotores, reboques e carrocerias (10,1%), que apontou o terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 24,2%. Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram dos setores de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (10,1%), de produtos de borracha e material plástico (4,6%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (2,3%), metalurgia (2,0%) e produtos diversos (6,3%). (IBGE)

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Via: economiasc.com.br