24 set 2014

Índice de confiança do consumidor avança 0,7%

Como resultado da última divulgação, o indicador de médias móveis trimestrais do ICC mantém-se em ligeira tendência de queda. Foto: Divulgação

Como resultado da última divulgação, o indicador de médias móveis trimestrais do ICC mantém-se em ligeira tendência de queda. Foto: Divulgação

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas avançou 0,7% entre agosto e setembro de 2014, ao passar de 102,3 para 103,0 pontos. O resultado sucede uma alta de 3,0% em julho e uma queda de 4,3% em agosto. Os dados foram divulgados hoje, dia 24, pela Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) e a coleta de dados foi realizada entre os dias 01 e 20 de setembro.

Como resultado desta sequência, apesar da variação positiva na margem, o indicador de médias móveis trimestrais do ICC mantém-se em ligeira tendência de queda. “Em setembro, a melhora deve-se a uma diminuição do pessimismo com economia nos meses seguintes possivelmente relacionada a uma redução de incertezas com o final do período eleitoral.”, afirma Viviane Seda, coordenadora da pesquisa da FGV/Ibre.

Em setembro, a satisfação dos consumidores com o momento presente diminuiu, enquanto as expectativas em relação aos meses seguintes tornaram-se menos pessimistas. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,2%, para 104,8 pontos, o menor nível desde maio de 2009 (103,0).

O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,1%, passando a 102,2 pontos, melhor resultado desde abril de 2014 (103,6). A avaliação negativa dos consumidores com a situação econômica geral continua afetando a satisfação com o momento presente. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia no momento recuou -4,0% em relação a agosto, atingindo 62,8 pontos, mantendo-se no pior nível desde abril de 2009 (56,5). A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 12,5% para 11,8%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 47,1% para 49,0%.

No sentido contrário, houve melhora das perspectivas futuras em relação à economia, com impacto positivo no ICC do mês. O indicador que mede o grau de otimismo com a economia subiu 5,2%, de 90,8 para 95,5 pontos, o melhor resultado desde março deste ano (98,4). A parcela de consumidores projetando melhora avançou de 21,1% para 23,7%; a dos que preveem piora recuou de 30,3% para 28,2%. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br