17 dez 2014

IGP-M recua para 0,65% na 2ª prévia de dezembro

No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação do índice foi de 0,72%. Foto: Divulgação

No mês anterior, para o mesmo período de coleta, o índice variou 0,72%. Foto: Divulgação

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustar os contratos de aluguel, registrou variação de 0,65% na apuração referente a segunda semana de dezembro. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,72%. Os dados foram divulgados hoje, dia 17, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Entre os indicadores que compõem o IGP-M está o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apresentou taxa de variação de 0,71%, no segundo decêndio de dezembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,93%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,41% para 1,07%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,29% para 1,69%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,93%, em novembro, para 0,80%, em dezembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,22% para 0,63%. O índice referente a Matérias-pimas Brutas registrou variação de 0,17%. No mês anterior, a taxa foi de 1,56%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (5,09% para 1,21%), suínos (7,03% para -9,57%) e laranja (14,29% para 1,75%). Em sentido oposto, destacam-se: café (em grão) (-4,23% para 2,69%), milho (em grão) (8,50% para 9,51%) e mandioca (aipim) (-0,78% para 1,19%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também é usado para cálculo do IGP-M, registrou variação de 0,66%, no segundo decêndio de dezembro, ante 0,43%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,31% para 0,76%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item gasolina, cuja taxa passou de 0,19% para 2,06%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos: Alimentação (0,40% para 0,64%); Educação, Leitura e Recreação (0,41% para 1,19%); Habitação (0,53% para 0,67%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,52%); e Comunicação (0,31% para 0,44%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: carnes bovinas (1,35% para 4,03%), passagem aérea (3,33% para 27,33%), tarifa de eletricidade residencial (1,13% para 2,54%), salão de beleza (0,56% para 1,33%) e tarifa de telefone móvel (0,27% para 1,06%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,73% para 0,42%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,15%). Na primeira classe de despesa destaca-se o item calçados (1,42% para 0,50%), e na segunda, clínica veterinária (1,05% para 0,50%).

O outro indicador que compõem o IGP-M é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Este apresentou, no segundo decêndio de dezembro, variação de 0,28%. No mês anterior, a taxa foi de 0,14%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa foi de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,28%. No mês anterior, este índice não registrou variação. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br