28 nov 2014

Fórum discute articulação do agronegócio na América do Sul

O 2º Fórum de Agricultura da América do Sul começou ontem, dia 27, em Foz do Iguaçu (PR). Foto Jonathan Campos/Divulgação

O 2º Fórum de Agricultura da América do Sul começou ontem, dia 27, em Foz do Iguaçu (PR). Foto Jonathan Campos/Divulgação

A importância do diálogo para o desenvolvimento econômico da América do Sul foi destaque na primeira conferência do 2º Fórum de Agricultura da América do Sul em Foz do Iguaçu (PR). A abertura teve início nesta quinta-feira, dia 27, com a participação do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz de Araújo. A programação tem três grandes conferências de temas transversais e oito painéis simultâneos, com foco nas principais cadeias produtivas da América do Sul. O evento acontece até hoje, dia 28.

Durante a abertura, o secretário chamou a atenção para a importância da articulação de debates sul-americanos. “Quanto mais harmonizados estivermos, mais fortes seremos para negociar com os países que demandam e vão demandar nossa produção”. O assunto também foi o foco a primeira conferência, com tema “O agronegócio na nova ordem econômica mundial”, moderada pelo gerente do núcleo agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira.

Participaram o árbitro do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul (TPR), Jorge Fontoura Nogueira, o economista-chefe da empresa de pesquisa de mercado internacional AgResource, William Tierney, e o diretor geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek. Para Nogueira, que trabalha para a resolução de conflitos comerciais, o debate entre países é altamente saudável. “Só há conflito comercial, onde há comércio. Só há comércio, onde há relação amistosa”, defendeu.

Aconteceram ainda pela manhã dois painéis de trabalho. O representante de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rinaldo Junqueira Barros, e o diretor da empresa UPL (United Phosphoros Limited) no Brasil, o indiano Lalit Khulbe, participaram do painel “O Campo e os BRICS – Mercado e Produção nos Países Emergentes”. Khulbe destacou que, com a crescente produção brasileira, o país deve ganhar o mercado da Índia em breve.

Simultaneamente, o diretor de pesquisa de mercado do Instituto da Rússia para Estudos do Mercado Agrícola (Ikar), Dmitry Rylko, e o analista de riscos agrícolas do Grupo Sancor, o argentino Marcelo Girardi, trabalharam o tema “Cereais de Inverno – Oportunidades regionais em um mercado globalizado”. Rylko indicou que o sucesso nas exportações se deve às mudanças implementadas durante a década de 1990: privatização, modesto apoio do Estado e investimentos privados.

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Via: economiasc.com.br