Natural de Joinville, Gabriela é formada em administração de empresas, com especialização em “Art Business” Foto: Sarah Pinnow/Divulgação

Aproveitando o boom da economia criativa, surgem negócios com foco no desenvolvimento das artes no Brasil, fora do tradicional eixo das capitais Rio-SP. É o caso do escritório Picta, especializado em consultoria para aquisição de obras de arte, que será apresentado ao mercado catarinense na próxima terça-feira, dia 30.

A iniciativa é da empreendedora joinvilense Gabriela Loyola, que após estudar o sistema e perceber o cruzamento de dois fatores-chave (o grande potencial de um mercado ainda pouco desbravado no País e o crescente florescimento do arte contemporânea no Brasil), está lançando sua marca para atendimento ao público catarinense.

O evento de lançamento da Picta deve ocorre em Joinville, na B+Store, na Avenida Cel. Procópio Gomes, 1056, Bucarein, na terça-feira, dia 30, com apresentação especial para convidados partir das 19h.

Na ocasião também deve ser inaugurada a exposição “Traços Contemporâneos” com trabalhos selecionados de nove artistas que nasceram ou vivem no Brasil, sob a curadoria de Nancy Betts.

A exposição traz um recorte do abrangente panorama da arte brasileira contemporânea e fica aberta ao grande público durante todo o mês de outubro.

PICTA é um escritório de arte com proposta de atendimento personalizado para aquisição de obras, como uma pintura, uma escultura, um painel, uma composição fotográfica. Assim que a fase de percepção estiver concluída, é iniciada a pesquisa da obra de arte a ser adquirida. Após a validação da obra, há o acompanhamento do processo de aquisição até a instalação.

“É um sonho cuidadosamente acalentado que ouso realizar, pois o mercado de promoção de arte em Santa Catarina ainda tem muito a evoluir. Não existe, por exemplo, um serviço personalizado como esse no país”, afirma Loyola.

Números do estudo mais recente do projeto Latitude, que reúne a APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e a Associação Brasileira de Arte Contemporânea), indicam que o mercado de arte no país vem crescendo ao ritmo de 20% nos últimos três anos, com uma valorização das obras de arte da ordem de 15%, uma média muito superior à inflação, e movimentando um volume estimado em pelo menos R$ 300 milhões.

“Isto significa um crescimento muito forte e demonstra que o mercado brasileiro de arte finalmente está amadurecendo, abrindo espaço para iniciativas agora também fora dos grandes centros”, aposta a consultora.

Natural de Joinville, Gabriela é formada em administração de empresas pela Universidade da Região de Joinville (Univille), com especialização em “Art Business” pela Escola São Paulo.

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Via: economiasc.com.br