21 jan 2015

Confiança do empresário de SC é a menor desde 1999

Índice de Confiança do Empresário Industrial de Santa Catarina atingiu apenas 43,1 pontos em janeiro. Foto: Divulgação

Índice de Confiança do Empresário Industrial de Santa Catarina atingiu apenas 43,1 pontos em janeiro. Foto: Divulgação

A confiança do empresário industrial catarinense na economia atingiu em janeiro o menor índice desde 1999, ficando em 43,1 pontos. A média histórica do indicador é de 55,9 pontos. O recuo em relação a dezembro é de 1,4 ponto e de 10 pontos se comparado com janeiro de 2014. A pesquisa foi realizada e divulgada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), através do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI).

De acordo com os empresários pesquisados, as condições atuais da economia não são boas (36 pontos) e as expectativas não revelam otimismo (46,7 pontos), principalmente entre as pequenas e médias indústrias. O cálculo do ICEI é feito através da opinião dos industriais sobre as condições econômicas atuais e as expectativas para os próximos meses. O índice varia no intervalo de 0 a 100. Acima de 50 pontos indica confiança e abaixo, falta de confiança na economia.

O índice baixo reflete a percepção sobre o momento econômico vivido pelo País, afirma o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte. “O industrial sente, sobretudo, a baixa perspectiva de reformas estruturais que possam melhorar o ambiente para investimentos e para a produção”, avalia. Côrte lembra que, com a elevação dos juros, a insegurança quanto ao fornecimento de energia e as medidas como a alta de impostos, anunciadas pelo governo nesta semana, se acentua a tendência de retração da economia.

A confiança baixou tanto dos empresários da construção civil quanto da indústria de transformação. O índice da construção ficou em 40,7 pontos (44,5 em dezembro) e o da indústria de transformação em 43,4 (44,3 no mês anterior). De acordo com os industriais, questões como a legislação trabalhista, a carga tributária, os custos de produção, a corrupção, os elevados gastos públicos e a baixa qualidade da educação continuam sendo gargalos à competitividade. Ainda como pontos preocupantes estão a política econômica Argentina, que tem prejudicado as exportações, e a velocidade dos chineses e outros países asiáticos em inovar, automatizar processos, reduzir custos e melhorar a logística.

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Via: economiasc.com.br