28 jan 2015

Confiança da indústria sobe 1,9% em janeiro

Com 85,9 pontos em janeiro, o índice é o maior registrado desde junho de 2014, afirma FGV. Foto: Salvador Scofano/Divulgação

Com 85,9 pontos em janeiro, o índice é o maior registrado desde junho de 2014, afirma FGV. Foto: Salvador Scofano/Divulgação

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 1,9% entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, após recuar 1,5% no mês anterior na mesma base de comparação. Ao passar de 84,3 para 85,9 pontos, o índice fica ligeiramente superior ao nível de novembro passado e é o maior desde junho passado (87,2 pontos). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, dia 28, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.

A alta em janeiro foi determinada tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes: após recuar em dezembro, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,1%, para 85,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) registrou alta de 1,8%, para 86,1 pontos, o maior desde maio passado (89,2 pontos).

“Embora permaneça extremamente baixo em termos históricos, o ICI consolida-se em patamar superior ao de setembro, o pior momento do ano passado. Há alguma melhora na percepção em relação à demanda e ao nível de estoques, mas as expectativas são ainda incompatíveis com um cenário de recuperação consistente e contínua”, afirma Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV.

O indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda exerceu a maior influência na alta do ISA em janeiro. O indicador avançou 7,3% entre dezembro e janeiro, ao passar de 76,5 para 82,1 pontos. A proporção de empresas avaliando o nível de demanda como normal atingiu 67,9%, o maior nível desde setembro (69,1%). A parcela das que o consideram forte diminuiu de 7,6% para 7,1%, e a de empresas que o avaliam como fraco diminuiu em maior magnitude, de 31,1% para 25,0%.

O indicador de produção prevista exerceu a maior contribuição para a alta do IE, ao avançar 8,9% sobre o mês anterior, para 119,1 pontos, o maior nível desde março do ano passado (119,5 pontos). A proporção de empresas que preveem aumentar a produção nos três meses seguintes permaneceu em 32,4%; já a parcela das que esperam reduzir a produção diminuiu de 23,0% para 13,3%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) aumentou 0,7 ponto percentual (p.p.) entre dezembro e janeiro, ao passar de 81,3% para 82,0%. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br