27 jan 2015

Confiança da construção cai 6,1% em janeiro, diz FGV

Pessimismo do setor de construção indica continuidade do movimento de redução da atividade e do emprego. Foto: Divulgação

Pessimismo do setor de construção indica continuidade do movimento de redução da atividade e do emprego. Foto: Divulgação

A confiança da indústria da construção recuou 6,1% em janeiro deste ano em relação ao mês anterior, alcançando 90,8 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. O indicador foi calculado pela Fundação Getulio Vargas, entre os dias 05 e 23 deste mês, entre 670 empresas e divulgado através do Índice de Confiança da Construção (ICST).

A piora relativa do índice em janeiro foi decorrente de movimentos desfavoráveis tanto das avaliações em relação ao estado atual dos negócios quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA-CST), caiu 7,5%, após recuar 1,8%, em dezembro, alcançando 81,9 pontos. Já o de Expectativas (IE-CST) caiu 5,0%, ao passar de 104,8 pontos, em dezembro, para 99,6 pontos, em janeiro. Tanto o ISA-CST quanto o IE-CST são os menores índices da série histórica da pesquisa.

O movimento negativo do ISA-CST foi influenciado majoritariamente pelo quesito situação atual dos negócios que recuou 9,8% em relação ao mês anterior, atingindo 85,9 pontos. O indicador que capta a evolução recente da atividade também apresentou movimento decrescente ao passar de 81,8 pontos, em dezembro, para 77,8 pontos, em janeiro, variando -4,9%.

O IE-CST refletiu a queda dos dois quesitos que o compõem, com maior contribuição daquele que mede a percepção das empresas quanto à situação dos seus negócios para os próximos seis meses, cujo indicador passou de 111,7 pontos, em dezembro, para 105,1 pontos, em janeiro, uma queda de 5,9%. O indicador do quesito que capta a expectativa em relação à evolução da demanda nos os três meses seguintes recuou 3,9% na comparação com o mês anterior.

“Depois de anos lidando com a falta de mão de obra qualificada, o empresário da construção agora vê como maior problema a demanda fraca em todos os seus segmentos. Assim, a forte retração do emprego observada no último trimestre de 2014, não deve ser compensada nos próximos meses. O maior pessimismo indica uma continuidade do movimento de redução da atividade e do emprego” observa Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br