
Indicador de emprego teve sua primeira alta após período de quedas entre março e setembro. Foto: Divulgação
Após recuar 0,3% em novembro, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da Fundação Getulio Vargas, avançou 2,0% em dezembro, atingindo 76,0 pontos. Embora o indicador continue em nível extremamente baixo em termos históricos, o resultado confirma a tendência de alta ao final de 2014, após um período de fortes quedas entre março e setembro.
“A série de médias móveis trimestrais apresenta tendência positiva, mas os números ainda não permitem distinguir se estamos observando uma reversão de tendência ou uma calibragem frente ao pessimismo exacerbado das expectativas nos meses anteriores”, afirma Sarah Lima, economista da FGV/IBRE.
Dentre as variáveis que contribuíram positivamente para a evolução do IAEmp destaca-se o indicador de otimismo dos industriais com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, com variação de 8,7% na margem. O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,1% em dezembro, atingindo 73,6 pontos. A primeira queda do indicador em nove meses não foi suficiente para reverter a tendência de alta observada nos meses anteriores, conforme mostra o indicador de médias móveis trimestrais.
O ICD é construído a partir de dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. Desse modo, o indicador capta puramente a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, sem refletir, por exemplo, a diminuição da procura de emprego motivada por desalento. (FGV/Ibre)
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