
Aumento da confiança do consumidor em dezembro está relacionado à melhora nas expectativas sobre a situação econômica. Foto: Divulgação
Os resultados do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas, que avançou 0,9% entre novembro e dezembro de 2014, mostram que as famílias brasileiras continuam cautelosas em relação ao orçamento doméstico. A economista da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos, avalia que “o aumento da confiança do consumidor em dezembro está relacionado à melhora nas expectativas sobre a situação econômica, cuja alta pontual não compensa inteiramente a tendência de aprofundamento do pessimismo observada nos meses anteriores”.
A alta do índice foi propiciada pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes: o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,2%, ao passar dos 94,7 para 96,8 pontos. O Índice de Situação Atual (ISA) ficou praticamente estável ao variar 0,2%, para 96,8 pontos.
A evolução dos quesitos integrantes do IE entre novembro e dezembro apresentou grande heterogeneidade. A maior contribuição foi dada pelo indicador de otimismo com a situação econômica local nos seis meses seguintes, com alta de 9,5%, para 92,5 pontos, revertendo parte da forte queda observada no mês anterior.
Em outubro e novembro, este indicador havia registrado 96,0 e 84,5 pontos, respectivamente. Na outra ponta das expectativas, o indicador de ímpeto de compra de bens duráveis recuou 5,7% no mesmo período, atingindo 72,8 pontos – o menor desde fevereiro de 2009 (71,4) – enquanto o indicador de expectativas com a situação financeira da família ficou praticamente estável, ao passar de 124,0 para 124,1 pontos.
Em relação à situação atual, o indicador de satisfação com a economia local também exerceu influência positiva, ao subir 2,1%, de 53,0 para 54,1 pontos entre novembro e dezembro. Já o indicador de satisfação com a situação financeira da família recuou 0,5%, para 102,7 pontos.
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Via: economiasc.com.br