
Manoel Dias quer dar prioridade à qualificação profissional, principalmente dos jovens. Foto: Marcelo Passamai
Marcelo Passamai
O Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, visitou Florianópolis (SC) nessa quinta-feira, 18, para anunciar o índice do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) referente a novembro e em seguida participou da diplomação dos candidatos eleitos na última eleição deste ano. “Estou aqui também para prestigiar o governador Raimundo Colombo, nossos deputados federais e estaduais eleitos”, completou.
O ministro foi otimista em relação a sua pasta para o próximo ano de 2015. “Vamos continuar gerando empregos. Nosso objetivo é dar prioridade à qualificação profissional, principalmente dos jovens”, disse. Manoel Dias acredita que os investimentos que o Governo federal está fazendo no setor portuário, na construção e duplicação de novas rodovias e na área Energia, com obras de grande volume, como hidrelétricas ajudarão, “e muito”, na manutenção do crescimento das oportunidades de trabalho no Brasil.
Usando um discurso político de total apoio ao trabalho da Presidenta Dilma Roussef, Manoel Dias, ressaltou que existe uma atenção também do seu ministério em não deixar que as empresas envolvidas em escândalos financeiros e, que são responsáveis por obras de grande vulto, não parem os seus trabalhos, “mesmo que seja necessário a troca de seus principais executivos”. Segundo ele, “essas obras não podem parar pela má gestão de um ou de outro”.
Para 2015, o ministro do Trabalho e Emprego espera que, só com recursos do Fundo de Garantia, sejam colocados no mercado cerca de R$ 200 bilhões. Para ele, não existe nenhum pacote acertado com a nova equipe econômica para diminuir os gastos do Governo com o Seguro Desemprego. Para o próximo ano, o Ministério está assegurando cerca de R$ 36 bilhões.
O ministro acredita que, investindo na transparência, na facilidade de acesso às vagas de emprego, através do Portal Mais Emprego, na rapidez que está sendo implantada para se tirar a Carteira do Trabalho gradativamente em cada Estado, isso ajudará a manter essa média de crescimento. “Temos que lembrar que só a classe C, com a valorização do salário mínimo, colocou em 2014 no mercado mais de R$ 1,7 trilhão”, completou.
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Via: economiasc.com.br