O número demonstra uma queda de 60 vagas em outubro na região. Foto: Divulgação

O mês de outubro terminou no vermelho, quando o assunto são vagas de trabalho na região Oeste de Santa Catarina. Foram 60 postos de trabalho a menos, se comparado ao mês de setembro de 2014. O boletim do Mercado de Trabalho, publicado mensalmente pelo Observatório Socioeconômico (Observa), do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, mostra que no mesmo período do ano de 2013 a situação foi bem diferente. Na época foram criados 2.378 novos postos de trabalho.

Segundo dados da pesquisa, o Oeste gerou um volume de 17.277 admissões em outubro, sendo 10,45% dessas em contratações de primeiro emprego e 89,55% por reemprego, reintegração e contrato de trabalho. Com relação ao primeiro emprego apresenta um aumento de 0,33%, já no reemprego o aumento foi de 1,72% em comparação a setembro de 2014. Dentre os municípios com maiores volumes de admissões na Mesorregião Oeste estão Chapecó com 4.235 e Caçador com 1.333.

De acordo com o coordenador da pesquisa e professor do curso Julio Cesar Araujo, esta diminuição de 3% no comparativo com o mês anterior e de 25% no comparativo do mesmo mês do ano anterior, reflete a desaceleração da economia nacional, os juros elevados e o alto nível de endividamento das famílias.

Quanto às demissões, a Mesorregião Oeste registrou 15.495 desligamentos, sendo que 38,43% foram sem justa causa ou por término de contrato e 62,57% com justa causa, a pedido, aposentadoria, morte, término de contrato e trabalho prazo determinado.

Examinando particularmente os municípios da região, os destaques positivos em termos de Geração de Emprego foram Chapecó com 409, Caçador com 300 e Lebon Regis com 290 novos postos de trabalho no mês de outubro. Com destaque negativo no mês de outubro estão os municípios de Quilombo com 49, Maravilha com 47 e Guatambu com 34 postos de trabalho.

A pesquisa mostra, ainda, que os setores que mais criaram postos de trabalho em outubro foram o comércio varejista com 17,85% das vagas, seguido pela Construção Civil com 15,15%. Em Chapecó, 22,53% correspondem ao comércio varejista e 14,17% no setor da construção civil.

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Via: economiasc.com.br