11 dez 2014

Itajaí foi a cidade que mais gerou renda em SC

Pesquisa Impar 2014 apontou o Porto de Itajaí e APM Terminals Itajaí como o porto mais importante de Santa Catarina. Foto: Ronaldo Silva Jr./ Divulgação

Pesquisa Impar 2014 apontou o Porto de Itajaí e APM Terminals Itajaí como o porto mais importante de Santa Catarina. Foto: Ronaldo Silva Jr./ Divulgação

Itajaí foi o primeiro município que mais gerou renda em Santa Catarina em 2012, de acordo com o relatório “Produto Interno Bruto dos Municípios”, divulgado nesta quinta-feira, dia 11, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), seguida de Joinville. O prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, destaca a importância da presença de empresas globais na cidade, como BRFoods e Colcci, e das exportações que passam pelo Porto de Itajaí. Entre as capitais, Florianópolis foi a única que não teve o melhor desempenho dentro do seu Estado.

O baixo desempenho da indústria de transformação em 2012 foi o principal responsável pelas perdas de participação no PIB brasileiro. A cidade de São Paulo passou de 11,6% para 11,4%, Manaus, de 1,2% para 1,1% e São Bernardo do Campo (SP), de 0,9% para 0,8%. Apesar disso, a capital paulista se manteve como o município que gerou mais renda no país, seguido por Rio de Janeiro (com 5,0% do PIB nacional) e Brasília (3,9%), ambos com perda de 0,1 ponto percentual em relação a 2011.

A geração de renda permaneceu concentrada em 2012, com 5,8% dos municípios (324 dos 5.565) respondendo por 75% do PIB. Destes, seis capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus – correspondiam a 25% do PIB brasileiro. Entretanto, a participação relativa do conjunto das capitais (33,4%)foi a menor de toda a série histórica, iniciada em 1999.

Em cinco anos, a perda de participação de São Paulo chega a 0,4 ponto percentual. Goiânia (de 0,67% para 0,69%) e Aracaju (de 0,22% nos dois anos) subiram uma posição no ranking das capitais, ultrapassando Vitória (de 0,68% para 0,65%) e Porto Velho (de 0,23% para 0,22%), respectivamente.

Em 2012, as regiões Norte e Nordeste continuaram se caracterizando por uma dependência dos estados em relação às capitais, sendo a principal verificada no Amazonas: Manaus contribuiu com 77,7% do PIB estadual. A menor dependência ocorreu em Santa Catarina, onde Florianópolis participava com 7,1% da geração de renda estadual. Esta é a única capital fora da primeira posição em seu estado. Itajaí (11,1%) ocupava a primeira posição, seguido de Joinville (10,3%).

Por outro lado, os preços da indústria extrativa apresentaram crescimento significativo. Consequentemente, os municípios cujas economias estavam vinculadas às commodities minerais tiveram ganho de participação superior ao daqueles com indústria diversificada. Foi o caso de Campos dos Goytacazes, cuja participação no PIB nacional passou de 0,9% em 2011 para 1,0% em 2012, Cabo Frio (de 0,23% para 0,28%), Rio das Ostras (de 0,22% para 0,26%), Macaé (de 0,30% para 0,33%) – todos no Rio de Janeiro – e Presidente Kennedy (de 0,10% para 0,12%), no Espírito Santo. Este último se manteve como o maior PIB per capita do país em 2012 (R$ 511.967,24), enquanto o menor foi Curralinho (R$ 2.720,32), no Pará.

O Produto Interno Bruto dos Municípios 2012, projeto desenvolvido em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), traz informações sobre a participação dos municípios no PIB nacional e de seus respectivos estados, PIB per capita, além de dados sobre os três grandes setores da atividade econômica (indústria, agropecuária e serviços). A pesquisa completa está disponível no link http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2012/default.shtm.

Geração de renda

Em 2012, os PIB de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus correspondiam a aproximadamente 25,0% de toda a geração de renda do país. Juntas, estas capitais concentravam 13,6% da população. Agregando a renda de 57 municípios, alcançava-se cerca de metade do PIB nacional e 31,4% da população. Os 1.334 municípios com menor participação no PIB responderam por 1,0% da geração de renda, agregando 3,3% da população. Entre eles, estavam 75,9% dos municípios do Piauí, 61,4% dos municípios da Paraíba, 53,2% dos municípios do Tocantins e 50,9% dos municípios do Rio Grande do Norte.

Excluindo-se as capitais, 11 municípios destacaram-se por gerarem individualmente mais de 0,5% do PIB, agregando 8,7% da renda do país. Todos tinham grande integração entre a indústria e os serviços e eram Campos dos Goytacazes (RJ), 1,0%; Guarulhos (SP), 1,0%; Campinas (SP), 1,0%; Osasco (SP), 0,9%; Santos (SP), 0,9%; São Bernardo do Campo (SP), 0,8%; Barueri (SP), 0,8%; Betim (MG), 0,6%; São José dos Campos (SP), 0,6%; Duque de Caxias (RJ), 0,6%, e Jundiaí (SP), 0,5%.

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Via: economiasc.com.br