27 nov 2014

Índice de confiança do setor de serviços cai 2,1%

O índice recuou para 99,8 pontos e registrou a décima queda no ano, afirma FGV. Foto: Divulgação

O índice recuou para 99,8 pontos e registrou a décima queda no ano, afirma FGV. Foto: Divulgação

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas caiu 2,1% em novembro na comparação com outubro, ao passar de 101,9 para 99,8 pontos, na série com ajuste sazonal. Após a décima queda no ano – movimento observado desde janeiro e interrompido somente pela alta de outubro – o índice chegou ao menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2008.

O resultado negativo do ICS em novembro foi determinado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA-S), recuou 3,8%, após queda de 3,3% no mês anterior. Pelo terceiro mês consecutivo, o ISA-S alcançou o nível mais baixo da série histórica (76,3 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-S), que havia avançado 4,4% em outubro, recuou 1,1%, chegando aos 123,2 pontos.

“Em novembro, a percepção das empresas de serviços voltou a declinar, não confirmando a ligeira reação observada em outubro. Este mês, os sinais de avaliação desfavorável sobre as condições do setor se ampliaram de forma mais disseminada, atingindo os dois componentes do índice de confiança (situação atual e expectativas) e 9 dos 12 segmentos pesquisados. Com isso, a confiança do setor atingiu seu menor nível da série histórica dos indicadores, o que deve se traduzir na manutenção de um ritmo de atividade bastante moderado para os próximos meses”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV/Ibre.

O resultado negativo do ISA-S entre outubro e novembro atingiu 10 dos 12 segmentos pesquisados e foi determinado pela redução de 4,5% do indicador de Situação Atual dos Negócios e de 2,9% do indicador deVolume de Demanda Atual. A proporção de empresas que percebem a situação dos negócios como boadiminuiu de 13,8% para 11,6% e a das que avaliam esse aspecto como ruim aumentou de 30,0% para 31,6%. A proporção de empresas que avaliam o volume de demanda atual como forte diminuiu de 9,9% para 7,4% e a parcela das que o avaliam como fraco passou de 35,1% a 34,8%.

A piora do IE-S entre outubro e novembro foi menos disseminada, atingindo 6 dos 12 segmentos pesquisados, tendo sido determinada pela redução do indicador de Tendência dos Negócios (-2,2%), uma vez que o indicador de Demanda Prevista ficou estável (0,0%). A proporção de empresas esperandomelhora da situação dos negócios baixou de 36,0% para 35,2% enquanto a parcela das que esperam umapiora aumentou de 10,5% para 12,4%. A proporção de empresas prevendo aumento da demanda avançou de 32,5% para 34,7%, mas a parcela das que preveem demanda menor também aumentou, de 8,9% para 11,1%. (FGV/Ibre)

The post Índice de confiança do setor de serviços cai 2,1% appeared first on Economia SC.

Via: economiasc.com.br