Alimentos in natura e materiais para a manufatura puxaram a alta do IGP-M em novembro. Foto: Divulgação

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustar os contratos de aluguel, variou 0,98%, em novembro ante os 0,28% registrados em outubro. Em novembro de 2013, o índice registrou 0,29%. Já a variação acumulada em 2014, é de 3,05%, enquanto a taxa de 12 meses chega a 3,66%. s dados foram divulgados hoje, dia 27, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Entre os indicadores que compõem o IGP-M está o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apresentou taxa de variação de 1,26%. No mês anterior, a taxa foi de 0,23%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,69%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,52%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 0,12% para 2,04%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,56%. Em outubro, a taxa foi de 0,68%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,21%. Em outubro, a taxa foi de 0,04%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,09% para 1,36%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,16%, ante 0,05%, em outubro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 2,01%, em novembro. Em outubro, o índice registrou variação de 0,12%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (-3,21% para 6,05%), milho (em grão) (0,15% para 10,92%) e bovinos (2,03% para 5,86%). Em sentido oposto, destacam-se: café (em grão) (7,00% para -3,02%), leite in natura (0,12% para -4,22%) e aves (3,97% para -0,64%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também é usado para cálculo do IGP-M, registrou variação de 0,53%, em novembro, ante 0,46%, em outubro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,18% para 0,52%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -0,36% para 0,36%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,06% para 0,75%); Habitação (0,47% para 0,62%); e Despesas Diversas (0,16% para 0,29%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: passagem aérea (-7,98% para 10,81%),tarifa de eletricidade residencial (0,67% para 2,23%) e alimentos para animais domésticos (0,08% para 1,31%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,63% para 0,55%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,45%); Vestuário (0,75% para 0,44%); e Comunicação (0,69% para 0,20%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: laticínios (0,42% para -1,86%),artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para 0,17%), roupas (0,69% para 0,28%) e tarifa de telefone móvel (1,21% para 0,38%),respectivamente.

O outro indicador que compõem o IGP-M é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Este apresentou, em novembro, variação de 0,30%, acimado resultado de outubro, de 0,20%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,40%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,43%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,22%. No mês anterior, não havia registrado variação. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br