No mesmo período de outubro, o índice registrou variação negativa de 0,07%, afirma FGV. Foto: Divulgação

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustar os contratos de aluguel, variou 0,51% na primeira apuração do mês de novembro. No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de -0,07%. Os dados foram divulgados hoje, dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Entre os indicadores que compõem o IGP-M está o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apresentou variação de 0,65%, no primeiro decêndio de novembro. No mesmo período do mês de outubro, o índice variou -0,24%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,14% para -0,03%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,82% para -0,64%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,66%, ante -0,24%, no mês anterior. A principal contribuição para esta variação partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de -0,49% para 0,94%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,46%. No mês anterior, a taxa foi de -0,69%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se: soja (em grão) (-2,73% para 4,07%), milho (em grão) (-1,43% para 6,67%) e cana-de-açúcar (-0,27% para 3,21%). Em sentido oposto, vale mencionar: café (em grão) (-0,49% para -3,91%), aves (2,68% para -0,08%) e leite in natura (-0,08% para -1,87%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também é usado para cálculo do IGP-M, registrou variação de 0,29%, no primeiro decêndio de novembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,30%. Duas das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,45% para 0,13%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item laticínios, cuja taxa passou de 0,32% para -1,02%. Também apresentou decréscimo em sua taxa de variação o grupo Comunicação (0,63% para 0,22%). O item que mais contribuiu para este movimento foi tarifa de telefone móvel, cuja taxa passou de 1,12% para 0,10%.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,25% para 0,31%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,49%); Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,19%); Vestuário (0,25% para 0,61%); Transportes (0,24% para 0,31%); e
Despesas Diversas (0,04% para 0,26%).

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: eletrodomésticos e equipamentos (-0,10% para 0,68%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,05% para 0,42%), hotel (-1,54% para 2,66%), roupas(0,25% para 0,68%), tarifa de ônibus urbano (-0,69% para 0,73%) e alimentos para animais domésticos(-0,12% para 1,12%), respectivamente.

O outro indicador que compõem o IGP-M é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Este apresentou, na primeira prévia de novembro, axa de variação de 0,16%, acima do resultado do mês anterior, de 0,09%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,33%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação, pelo terceiro mês consecutivo.

A primeira prévia do IGP-M de novembro foi calculada com base nos preços coletados entre os dias os dias 21 e 31 do mês de outubro. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br