19 set 2014

IGP-M sobe 0,31% na segunda prévia de setembro

O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Foto: Divulgação

O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Foto: Divulgação

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de setembro, variação de 0,31%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de -0,35%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. O índice foi divulgado hoje, dia 19, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), unidade da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,32%, no segundo decêndio de setembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de -0,57%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de -0,21% para 0,24%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,47% para 2,07%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,13%, em agosto, para 0,56%, em setembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,45% para 0,45%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,12%. No mês anterior, a taxa foi de -1,55%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: bovinos (-0,59% para 3,45%),mandioca (aipim) (-8,38% para 9,54%) e milho (em grão) (-4,57% para -0,88%). Em sentido oposto, destacam-se:café (em grão) (7,31% para 4,73%), pedra britada (1,45% para -1,94%) e soja (em grão)(-1,99% para -2,16%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,32%, no segundo decêndio de setembro, ante -0,02%, no mesmo período do mês anterior. Todas as classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,15% para 0,20%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item carnes bovinas, cuja taxa passou de -0,60% para 2,08%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos: Transportes (-0,12% para 0,28%); Educação, Leitura e Recreação (-0,33% para 0,50%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,57%); Vestuário (-0,79% para 0,01%); Habitação(0,34% para 0,43%);
Comunicação (-0,18% para 0,05%); e Despesas Diversas (0,22% para 0,28%).

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: etanol (-1,47% para 0,65%), salas de espetáculo (0,38% para 2,59%), medicamentos em geral (-0,37% para 0,24%), roupas (-0,99% para 0,13%), tarifa de eletricidade residencial (0,82% para 1,17%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,00% 2,52%) e clínica veterinária (1,29% para 2,12%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de setembro, variação de 0,20%. No mês anterior, a taxa foi de 0,23%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,43%. No mês anterior, a taxa foi de 0,07%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, este índice variou 0,38%. (FGV/Ibre)

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Via: economiasc.com.br