29 ago 2014

Reajuste do salário mínimo precisa de revisão

Para a Fecomércio, todo o ganho de produção do país é direcionado para os salários, impulsionando constantes aumentos acima da inflação. Foto: Divulgação

Para a Fecomércio, todo o ganho de produção do país é direcionado para os salários, impulsionando constantes aumentos acima da inflação. Foto: Divulgação

Após o anúncio feito pela ministra do planejamento, orçamento e gestão, Miriam Belchior, de que o salário mínimo no Brasil será de R$ 788,06 a partir de 2015, a Fecomércio de Santa Catarina avalia que a atual metodologia de reajuste do salário mínimo precisa ser revista, para que nela sejam incluídos indicadores de produtividade. No entender da Fecomércio, do modo como está hoje, privilegiando os ganhos reais salariais, todo o ganho de produção do país é direcionado para os salários, impulsionando constantes aumentos acima da inflação.

Esta política estimulou, durante um grande período, a ampliação do mercado interno, porém, nos últimos anos, ela se transformou em seu oposto. Como a produtividade brasileira permaneceu estagnada, o ganho real dos salários vem se transformando em aumento de custo de produção e pressão inflacionária, corroendo os próprios ganhos salariais anteriores.

A Fecomércio considera fundamental que, a partir de 2015, se faça a revisão da metodologia de reajuste do mínimo, incluindo indicadores de produtividade em seu cálculo. Somente assim, com ganhos salariais mais comedidos neste período de deterioração econômica, poderemos recuperar os investimentos e a competitividade da economia nacional, calcando as bases para futuros novos ciclos de expansão salarial sem risco de desemprego e inflação.

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Via: economiasc.com.br