09 out 2020

Pesquisa mostra como está a digitalização do varejo com a pandemia

A pandemia do novo coronavírus gerou grandes transformações no varejo. Com lojas físicas fechadas e a necessidade de vendas pela internet, diversos lojistas tiveram que adaptar suas operações, gerando um crescimento da digitalização. Para avaliar como se deu esse processo, o E-Commerce Brasil, em parceria com a agência de marketing digital Raccoon, realizou a pesquisa “A digitalização do varejo brasileiro pós-pandemia“, visando entender melhor as estratégias.

 

Foram entrevistadas 129 pessoas ligadas ao varejo e à indústria durante o mês de setembro e chamou a atenção o aumento do investimento no digital. 89,1% dos que responderam acreditam na importância da estratégia digital.

Mas qual é o objetivo desses varejistas? A maioria (60,5%) acredita que a estratégia de marketing é fundamental para o aumento da receita. A maioria também acha que o marketing pode auxiliar no aumento da presença da marca. Com os prejuízos gerados pela pandemia, as estratégias online também podem aumentar o retorno sobre o investimento (ROI) para 27,1% dos entrevistados.

                                                                                         

Outro ponto da pesquisa que chama a atenção se refere à forma com que é feita a operação digital. Mais da metade (50,4%) responderam que ela acontece internamente, mas 39,5% já a fazem de forma mista.

Apenas 4,7% dos entrevistados responderam não possuir qualquer tipo de operação digital e outros 5,4% a fazem apenas externamente.

 

A pesquisa do ECBR em parceria com a Raccoon também quis saber como esses profissionais de varejo estão preocupados em adquirirem conhecimento. As redes sociais ainda aparecem como uma importante fonte para 52,7% dos entrevistados, mas blogues especializados ainda são tidos como um ambiente de segurança para 72,1% dos que responderam. Não são apenas blogues e redes sociais que chamam a atenção dos profissionais de varejo. Os grandes portais também agregam conhecimento para 52,7% dos entrevistados.