23 maio 2014

Materiais de construção devem movimentar R$129bi

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Gasto por habitante com esses produtos será de R$ 762 no ano de 2014. Foto: Divulgação

Os brasileiros deverão gastar R$ 129,7 bilhões com material de construção neste ano, um aumento de 9% em relação aos R$ 119,64 bilhões gastos em 2013, e que representa um consumo de R$ 762,00 por pessoa. Essas são as estimativas da edição especial do Pyxis Consumo, chamada Pyxis Material de Construção, que apresenta, entre outras informações, foram consideradas a evolução do número de empresas e funcionários no varejo do setor e o potencial de consumo familiar dessa categoria.

Apesar do cenário de desaceleração do segmento de construção, o setor continuará crescendo, porém em um ritmo mais lento do que o observado nos últimos anos. Entre 2006 e 2013, a participação da indústria da construção civil no PIB nacional cresceu 13%, passando de 4,06% para 4,6%. Em valores nominais, o PIB da construção civil passou de R$ 96 bilhões em 2006 para R$ 222 bilhões em 2013, um incremento de 231%.

Esse movimento foi positivo não só para a indústria, mas também para o varejo. A oferta de mão de obra no comércio de artigos para construção quase dobrou nos últimos sete anos e cresceu cerca de 90%. O potencial de consumo familiar da categoria passou de R$ 44 bilhões em 2006 para R$ 119 bilhões em 2013.

Consumo familiar para o varejo e material de construção

Ano

População urbana

Consumo urbano familiar

(R$ 1.000.000)

Consumo per capita

(R$/hab)

2006

150.943.904

43.909

291

2007

153.230.147

52.342

342

2008

155.551.018

62.394

401

2009

157.907.042

64.081

406

2010

160.298.750

80.242

501

2011

162.726.684

94.897

583

2012

165.191.393

109.476

663

2013

167.693.433

119.643

713

2014

170.233.369

129.676

762

Neste ano, segundo o Pyxis Material de Construção, as classes B e C são as que mais gastarão. Responsável por 27% dos domicílios urbanos, a classe B é a que apresenta maior potencial de consumo nesse segmento: 42% de todo potencial de consumo provêm dela. A classe C, com 54% dos domicílios em áreas urbanas, responde por 37% do potencial de consumo da categoria, enquanto a classe A (2% dos domicílios) tem potencial de 16% e a DE (17% dos domicílios), de 5%.

Por região, o Sudeste tem o maior potencial de consumo, com 51%, seguido pelo Sul (18%) e Nordeste (17%). O Centro-Oeste tem um potencial de 9% e o Norte, de 5%.

Quando analisado o consumo per capita, a região Sul é a mais representativa, com um gasto médio anual de R$ 947,71. Em segundo lugar aparece o Centro-Oeste, com R$ 909,80. A região Sudeste aparece em terceiro lugar, com um gasto médio per capita de R$ 834,77, seguida do Norte (R$ 545,37) e Nordeste (R$ 528,61).

O potencial de consumo refere-se ao consumo domiciliar e é destinado para reforma do lar ou construção da casa própria, como tintas e acessórios para pintura, material elétrico, material hidráulico, material básico (cimento, rejunte, entre outros), ferragens, madeiras, esquadrias, portas e batentes, pisos e revestimentos, metais para banheiro, luminárias e outros produtos para construção e reforma. Não inclui, portanto, os negócios realizados entre as construtoras e as indústrias de materiais de construção.

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Via: economiasc.com.br